ATITUDES QUE APROXIMAM X ATITUDES QUE AFASTAM OS FILHOS

Oi, gente!

Na correria do dia a dia, muitas vezes fazemos as coisas no automático. Para evitar conflitos, deixamos de comunicar alguns pequenos incômodos que sentimos em relação aos comportamentos dos filhos e resolvemos tudo por eles. É normal fazer tudo por um bebê, mas a partir do momento em que a criança anda e se comunica minimamente, é importante permitir que ela faça algumas coisas sozinha.

Nesse processo vamos alimentando sentimentos desagradáveis sobre nós mesmos como raiva, tristeza e medo. Até que chega um momento que, sem perceber, essas verdades emocionais começam a se manifestar na nossa relação com eles. Algumas vem através de frases, outras em atitudes. Quando vemos, já saiu!

O fato é, será que temos a real noção das conseqüências de todo esse contexto? O que fazemos e o quanto isso nos aproxima e nos afasta dos filhos?

Pensando nisso busquei algumas atitudes para evidenciar algumas conseqüências e nos ajudar nessa jornada de aprendizado com os pequenos.

O QUE AFASTA – Deixar a criança chorando sozinha e dizer algo como: “Pare de chorar, não foi nada!”

As crianças nem sempre conseguem se expressar e se acalmar sozinhas. Nós precisamos ajudá-las a validar suas emoções e direcioná-las adequadamente.

O QUE APROXIMA – Acolher, abraçar, pegar no colo, pedir para que sente ao seu lado e dizer algo como: “Venha. Você gostaria que eu te ouvisse. Você parece assustado/frustrado.”

O QUE AFASTA – Dizer algo como: “Seu porco/desastrado/ burro.”

Os pais são a principal fonte de referência para os filhos, eles confiam em suas palavras. Ao julgar o filho, os pais ativam uma reação de estresse em seu cérebro e organismo. Futuramente, diante de situações parecidas, esse estímulo será reativado e o julgamento aparecerá como ordem inibidora de suas capacidades de aprender e se desenvolver.

O QUE APROXIMA – Aproximar-se, ficar ao lado, dizer algo que descreva a situação e proponha outras formas de agir: “Preste atenção na forma como você está comendo. Sua comida está caindo toda no chão. O que acha de segurar o garfo assim ou fazer destas forma? ”

O QUE AFASTA – Consertar a situação no lugar da criança e dizer algo como: “ Você não tem vergonha? Nessa idade e ainda derruba comida no chão?”

A vergonha coloca o cérebro das crianças em angústia e estresse. Nesse estado, o cérebro paralisa todo o trabalho saudável do sentimento de culpa, que é perceber as conseqüências dos seus atos e disparar a vontade de consertar a situação.

O QUE APROXIMA – Direcionar e acompanhar a melhor atitude a ser tomada pela criança. Reforçar sua capacidade de ser útil e experimentar o orgulho de consertar a situação por si só: “Fique tranqüilo, quando terminarmos o almoço, te ajudo a pegar um pano para você limpar a comida que ficou espalhada no chão.”

Espero que estas dicas te ajudem a focar mais nas soluções do que nos problemas!

Beijos

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