O LEITE ALIMENTA O CORPO, O AFETO ALIMENTA A ALMA

Um dos principais momentos da vida de uma criança é o da amamentação. É importante que a mãe esteja disponível para nutrir o corpo e alimentar a alma do bebê. A amamentação é essencial para a mãe estabelecer o vinculo com o filho. Muitas vezes, a falta de informação é um dos maiores impedimentos ao sucesso da amamentação.

Algumas mães se queixam que o bico do seio escurece durante a gestação. O que poucas sabem é a maravilhosa razão disso acontecer. Quando o bebê nasce, tem dificuldade em identificar imagens, ele só consegue enxergar o bico do seio pelo contraste com a pele da mãe. Então, se levado ao seio, instintivamente, suga-o por reflexo. Sugando corretamente, a mãe terá leite suficiente para nutri-lo durante os 6 primeiros meses de vida. A sucção adequada é a principal responsável pela produção de leite. A parte que cabe à mãe é beber bastante liquido, se alimentar adequadamente e evitar momentos estressantes.

Há mães que não podem amamentar o filho, e usar a mamadeira antes dos 4 meses de vida, é como se fosse um atestado de seu fracasso enquanto mãe que imagina ter prejuízos irreparáveis para ter vinculo com o filho.

Mesmo que o aleitamento seja através da mamadeira, é imprescindível a participação da mãe para proporcionar as mesmas condições afetivas nas quais ofereceria o seio. Nestes casos, o pai também pode “dar de mamar” e oferecer ao bebê tudo o que ele precisa, ou seja, um clima de tranquilidade e muito amor.

Mães, não transformem seu limite biológico e afetivo em culpa ou reprovação.

O processo de amamentação poderá ocorrer com mais facilidade com a participação do companheiro. Este é um aspecto psicológico de extrema importância para que o casal mantenha o clima favorável para o sucesso da amamentação.

Em muitos casos a depressão pós-parto, pode ser desencadeada pela sensação da mãe de estar desamparada pelo companheiro e pelo peso da maternidade. A dificuldade em lidar com o filho faz com que a mãe se sinta incapaz, chore e viva uma tristeza profunda. Quando esse sofrimento começa a prejudicar a relação familiar, o melhor caminho é procurar auxilio médico.

Na prática, o cuidado com o filho concretiza o amor dos pais.

Especialmente nesta fase, o bebê precisa de maior cuidado. Já tem forças para sobreviver, mas depende totalmente de alguém que faça por ele, o que ainda não é capaz de fazer.

O que de fato vai fazer a diferença para o filho, não só durante o período de amamentação, é o contato físico, o abraço e a troca de afetividade com os pais.

Com amor,

Ana Flávia Fernandes

17 de junho de 2013
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