ONDE FOI QUE EU ERREI?

Você já deve ter visto muitas crianças que batem na mãe. Provavelmente, antes de isso acontecer já tinham xingado a mãe depois de desobedecê-la.

O que acontece é que a maioria das mães abre mãe de sua racionalidade em função de seu amor e culpa. Estas duas emoções quase sempre aparecem como coadjuvantes de muitos conflitos entre casais que tem filho.

Nós mulheres, por termos nossas habilidades emocionais mais desenvolvidas que a dos homens, precisamos nos atentar para não transformarmos nosso amor de mãe numa grande armadilha que atropela o filho em vez de educá-lo para a vida.

Em geral, a mulher acha que a culpa é sua quando o filho tem baixo rendimento escolar. E é nesse momento que o pai fica livre para fazer criticas. Note que a própria mulher criou a armadilha da culpa quando ela extrapola sua capacidade de ação, sendo mãe, trabalhadora, esposa e dona de casa, tudo ao mesmo tempo. Por não limitar suas ações, perde forças para capacitar todos os membros da família na realização de tarefas que não cabem exclusivamente a ela.

A postura de culpa assumida pela mãe impede ao direito de sentir o prazer do descanso para correr a atender todo mundo.

É preciso muito amor para ser uma mãe contemporânea e conseguir alternar sua presença e ausência na vida do filho. Não é tarefa fácil ser diplomada, dirigir o próprio carro, cuidar-se na aparência e saúde, trabalhar dentro e fora de casa, se dar bem com a família e ainda conseguir se divertir.

A consequência de uma mulher dona do seu próprio nariz é um marido que também será polivalente, orgulhoso da esposa que tem e do companheiro ativo que é. O filho deste casal que tem uma relação genuína de troca será afetivamente mais autônomo, mesmo que mais questionador, saberá argumentar seu posicionamento diante dos fatos que vive. Será um aluno dedicado e aceitará as ausências e alternâncias entre a mãe e o pai nos cuidados das suas atividades e brincadeiras.

Essa família terá pessoas com a auto estima bem alimentada e capaz de praticar em casa o que terão que fazer fora dela.

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